Saiba mais sobre a funcionalidade das bebidas isotônicas

As bebidas isotônicas são bebidas funcionais que, além de possuir seus nutrientes originais, contêm aditivos que interagem diretamente com o corpo, trazendo diversos benefícios. Feitas para o consumo durante ou após a atividade física, as bebidas isotônicas contêm uma mistura de ingredientes que visam repor vitaminas e sais minerais perdidos pelo corpo durante a prática esportiva.

De acordo com o Art. 6º da Resolução RDC n. 18/2010 da ANVISA¹, os isotônicos são alimentos para fins especiais classificadas como suplementos hidroeletrolíticos para atletas, destinados a auxiliar a hidratação. As bebidas isotônicas são bastante consumidas pela população, principalmente por atletas profissionais e por pessoas que praticam esportes.

São compostas por sódio, carboidratos, potássio, vitaminas e minerais, conforme previsto pelos requisitos contidos na resolução, e revertem as perdas causadas pela transpiração excessiva e a desidratação do corpo. Contém ainda uma concentração de eletrólitos semelhante aos fluidos do corpo humano e por isso podem ser incorporados e transferidos para a corrente sanguínea facilmente².

O consumo desta categoria de bebidas tem crescido no Brasil. De acordo com dados de 2015 da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (Abir), o consumo aparente per capita anual de bebidas energéticas e isotônicas evoluiu de 20 litros/habitante/ano, em 2010, para quase 35 litros/habitante/ano, em 2013³. Esse aumento segue a macrotendência mundial da nutrição e funcionalidade.

Conheça mais sobre os isotônicos.

 

(1) http://portal.anvisa.gov.br/perguntas-e-respostas-atletas – Art. 6º da Resolução RDC n. 18/2010
(2) Zandim DL, Gilio C, Rossa Júnior C, Sampaio JEC. Influência de bebidas isotônicas na remoção de smear layer de superfícies radiculares após raspagem. Estudo in vitro. Rev Odontol UNESP. 2008;37:267-73.
(3) Brasil Beverage Trends 2020 – Raul Amaral Rego, Airton Vialta, Luis Fernando Ceribelli Madi – 1. Ed. – Campinas: ITAL, 2016. Página 110.