Bebidas diet e zero são seguras: governos de vários países e ONU atestam

Imagem de bebida gasosa
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Em relação à divulgação sobre consumo de refrigerantes diet e risco de AVC e demência, a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (ABIR) esclarece que o consumo de bebidas e refrigerantes diet não causa acidente vascular cerebral (AVC) nem desenvolvimento de demência.

As bebidas de baixa calorias, como os refrigerantes diet e zero, têm sua segurança atestada por autoridades governamentais e não governamentais de todo o mundo. Esses produtos são atestados pelo CODEX Alimentarius* pelas autoridades norte americana (FDA) e europeia (EFSA). No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) atesta a segurança dos refrigerantes diet e zero comercializados no país.

Conteúdos divulgados em alguns meios apresentam um estudo baseado em observações e não em pesquisas aprofundadas como as que foram feitas pelas autoridades citadas para atestar a segurança das bebidas.

O estudo que utilizam é apenas “observacional” e não se aprofundou em saber que efeitos o refrigerante causa no organismo que possam levar às ocorrências. Sobre o perfil da pesquisa apresentada, há ainda vários fatores a considerar que mostram a incoerência de relacionar tais produtos às referidas doenças, conforme aponta o Conselho Internacional de Fundações sobre Informações Alimentares**. De acordo com estudos do Instituto Norte Americano de Saúde (NIH), são muitos os fatores individuais que podem levar ao desenvolvimento dessas enfermidades, incluindo idade, hipertensão, diabetes e genética. NIH sequer menciona bebidas adoçadas zero calorias como fator de risco.

As empresas brasileiras de refrigerantes apoiam e encorajam estilos de vida balanceados por meio do oferecimento de diferentes opções de escolhas à população (com e sem calorias, por exemplo). Todos os produtos produzidos pela indústria brasileira de bebidas não alcoólicas têm sua qualidade e segurança atestadas para consumo.

* Codex Alimentarius, que é um fórum internacional de normatização do comércio de alimentos estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), por ato da Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO) e Organização Mundial de Saúde (OMS), mais especificamente pelo JECFA, que vem a ser justamente o comitê científico internacional de especialistas em aditivos alimentares administrado pela FAO e pela OMS. O JECFA se reúne periodicamente e realiza a avaliação do risco associado ao consumo de aditivos alimentares, contaminantes, toxinas de ocorrência natural e resíduos de medicamentos veterinários em alimentos, assessorando o Codex Alimentarius em suas decisões.

**http://www.foodinsight.org/diet-soda-dementia-alzheimers-stroke