Compostas por cafeína, carboidratos, taurina e vitaminas do complexo B, as bebidas energéticas são cada vez mais consumidas por quem precisa de uma energia extra para enfrentar a correria da vida moderna. Mas, mesmo sendo vendidas há mais de trinta anos e consumidas em mais de 160 países, ainda existem muitas dúvidas e desinformação a respeito dessas bebidas.
Uma delas é com relação à segurança de consumo das bebidas energéticas. Elas são atestadas e estão em conformidade com as mais seguras e aprimoradas regulações internacionais. No Brasil, as bebidas energéticas são regulamentadas pela Anvisa, por meio da Resolução RDC ANVISA 273/2005, que versa sobre “Compostos Líquidos Prontos para o Consumo”. Toda e qualquer empresa que não observe os termos dessa resolução é passível de multa, suspensão imediata da comercialização e até a retirada de produtos do mercado.
Outra curiosidade é com relação a impactos do consumo dessas bebidas no organismo. Estudos científicos, nacionais e estrangeiros, já atestaram que as bebidas energéticas não são prejudiciais à saúde, muito menos estão relacionadas à ocorrências de doenças; no entanto, esses mesmos estudos observam que as bebidas energéticas precisam ser consumidas com segurança, respeitando-se o limite recomendado. É importante frisar que a quantidade de componentes presentes nessas bebidas não têm qualquer efeito maléfico à saúde, podendo, inclusive, serem encontrados em alimentos habitualmente consumidos pela população em geral.
É o caso da cafeína, por exemplo. A cafeína é o único estimulante presente nos energéticos. Presente também no café, chás e chocolates, entre outros alimentos. Segundo parecer cientifico da European Food Safety Authority (EFSA), maior autoridade em segurança alimentar da Europa, o consumo moderado de cafeína (menor ou igual a 400mg/dia) não interfere na saúde cardiovascular, não aumenta a frequência cardíaca, tampouco agrava arritmias cardíacas pré-existente e não está associado com o risco de acidente vascular cerebral.
Já a taurina, aminoácido que está presente nas bebidas energéticas, é um constituinte natural do corpo humano e está presente em alimentos como peixes e frutos do mar. Portanto, a ciência atesta que energéticos não viciam e não contêm nenhuma substância que causa vício.