Energéticos são bebidas não alcoólicas com combinações de ingredientes que incluem cafeína, taurina, vitaminas e outras substâncias, como glucuronalactoma, que combinadas ajudam na melhora da concentração e velocidade de reação e redução do cansaço e fadiga. Muitos acreditam que misturar a bebida com álcool potencializa o ganho energético, porém a combinação não apresenta nenhuma interação.
De acordo com a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), que é considerada a maior autoridade na avaliação de risco para alimentação na Europa, e o Committee on Toxicity of Chemicals in Food, Consumer Products and the Environment (COT), um comitê científico independente que analisa à toxicidade de produtos químicos, não há indicação de que as bebidas energéticas tenham qualquer efeito específico, positivo ou negativo, quando combinadas com bebidas alcoólicas. Nesta avaliação, a EFSA concluiu que não há qualquer justificativa científica para que as bebidas energéticas sejam tratadas de forma diferente de outros contribuintes para a ingestão diária de cafeína, como por exemplo o café.
Vale destacar que uma lata de bebida energética de 250ml contém até 80mg de cafeína, o que é equivalente à quantidade da substância presente em uma xícara de café expresso. Primando pela segurança do produto e respaldada por pesquisas e padrões internacionais, a regulamentação nacional estabelece limites referentes às quantidades de cafeína e taurina, quais sejam 350mg/L e 400mg/100ml.
As bebidas energéticas têm sua segurança e controle de qualidade regidos e atestados rigorosamente por diversas autoridades reguladas. No Brasil, elas são regulamentas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em Resolução específica que trata de “Compostos Líquidos Prontos para o Consumo”.
Assim como qualquer produto, as bebidas energéticas devem ser consumidas moderadamente. Crianças, gestantes, nutrizes, idosos e pessoas com doenças devem consultar seu médico antes de consumir bebidas energéticas.
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