1. Seis décadas de contribuição ao desenvolvimento da região Amazônica
Levar indústrias para investir e apostar na região Norte como sede de seus polos foi um desafio. Para isso, o Governo Federal construiu um modelo de desenvolvimento regional – referendado pela Constituição de 1988 – capaz de dinamizar a economia, estimular arranjos sustentáveis e consolidar a indústria no Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Amapá: a Zona Franca de Manaus.
O grande objetivo é compensar ou reduzir as desvantagens em uma região de difícil logística e que se encontrava isolada dos maiores centros urbanos do Brasil, promovendo assim desenvolvimento e integração socioeconômica às demais regiões do país.
2. Meio milhão de empregos diretos e indiretos
O resultado dessa conquista foi o desenvolvimento de uma cadeia produtiva local que abastece o restante do país com eficiência na logística e garantia de qualidade dos produtos lá fabricados.
São mais de 500 indústrias de alta tecnologia, gerando aproximadamente meio milhão de empregos diretos e indiretos (Fonte: Suframa)
3. Alta Tecnologia
No Polo Industrial de Manaus estão instaladas fábricas com a mais moderna tecnologia para a produção de eletrodomésticos, produtos de informática, telefones celulares, veículos e também os concentrados que servem de base para a elaboração de refrigerantes em todo o país. É dessa origem/semente amazônica que vem o sabor e a energia das bebidas que chegam à mesa dos brasileiros.
4. O setor de concentrados é o único que tem por obrigação a compra de insumos locais
Dos setores instalados na ZFM, a indústria de concentrados é a única que, por determinação legal, precisa elaborar seus produtos com matéria-prima agrícola de produzida na região. Com isso, as fabricantes de concentrados de refrigerantes instaladas na ZFM se tornam parte importante do desenvolvimento socioeconômico da região, com uma infinidade de projetos sociais, culturais e ambientais.
Na esteira do desenvolvimento do setor, também se instalaram na ZFM fábricas de embalagens e usinas de açúcar, gerando mais empregos e aquecendo a economia local.
5. O setor de bebidas não alcoólicas é responsável pela geração de milhares de empregos diretos e indiretos
Esses empregos estão relacionados às atividades das indústrias de concentrados e preparados líquidos para bebidas não alcoólicas instaladas na Zona Franca de Manaus, que abastecem, a partir do concentrado, toda uma cadeia de fornecedores, chegando às demais fábricas e mercados do país.
6. Aquisição de 50 mil toneladas de insumos por ano
Anualmente, o setor de concentrados adquire 50 mil toneladas de insumos, gerando empregos diretos e indiretos na cadeia de ingredientes como guaraná, açaí, e cana de açúcar, que garantem o sabor e a qualidade dos refrigerantes produzidos em todo o país. (Fonte: Castelo Branco Consultoria)
7. Gera benefícios para pequenas, médias e grandes fabricantes de refrigerante
Na ZFM estão instaladas 31 empresas de concentrados de refrigerantes – 12 delas associadas à ABIR – que fornecem para as indústrias pequenas, médias e grandes em todo o país. Apenas quatro delas fornecem para as maiores fabricantes.
Todas, rigorosamente todas, utilizam os incentivos fiscais que compõem o diferencial competitivo sobre o qual está assentado o modelo ZFM. Como consequência, todos os fabricantes brasileiros de refrigerantes de qualquer estado da federação – sejam grandes, médios ou pequenos – também se beneficiam das compensações geradas a partir dos créditos tributários originados pelas normas que regem o uso dos incentivos fiscais. Ou seja, de ponta a ponta do país, toda a cadeia da indústria de refrigerantes é beneficiada.
8. O modelo traz benefícios para outros estados e para o Brasil
As 31 indústrias de concentrados instaladas na ZFM fornecem 95% de todo o concentrado vendido para as centenas de pequenas, médias e grandes indústrias de bebidas espalhadas pelo Brasil.
A atividade das indústrias na ZFM também estimula os investimentos no país, gerando retorno financeiro. Apenas as associadas da ABIR, que é integrada por 59 empresas, recolhem R$ 10,2 bilhões anuais em tributos. (Fonte: PWC, 2015)
9. A ZFM se tornou grande responsável pela proteção da Floresta Amazônica
98% das florestas do Estado estão preservadas – um dos menores índices de desmatamento da Amazônica Legal. (Fonte: Site do Governo do Estado do AM)
10. A insegurança jurídica pode pôr em risco a ZFM
Para que seja possível continuar atraindo empresas e a permanência das que já se estabeleceram na ZFM, é fundamental que se garanta a segurança jurídica do modelo. É preciso estabilidade para os investimentos das novas empresas e para que os daquelas já consolidadas na Zona Franca tenham continuidade.
Uma possível saída de indústrias da ZFM significa impacto no desenvolvimento econômico da região amazônica – objetivo da criação da ZFM – e afeta diretamente populações que dependem da produção de insumos nativos, como guaraná e açaí. Afeta também o combate ao desmatamento e o turismo regional.