Conheça os benefícios do consumo da água de coco e sua composição 

Água de coco

 A água de coco industrializada tem o mesmo valor nutricional do que a in natura, pois não há perdas de nutrientes no processo de industrialização. Além disso, trata-se de uma bebida de baixíssima caloria – cada 100 ml de água de coco possui apenas 22 calorias – rica em minerais e funciona como um soro natural, auxiliando no equilíbrio do organismo e hidratação imediata.

A água de coco é considerada um excelente repositor de líquidos e sais por conter minerais essenciais ao corpo humano (potássio, magnésio, sódio, cálcio e fósforo). Sódio e potássio, por exemplo, regulam a quantidade de água no organismo, além de atuar nas funções do sistema nervoso e na contração muscular. Já cálcio e fósforo entram na composição dos dentes e dos ossos. Por conta de sua rica composição, a água de coco possui status de bebida isotônica natural.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (ABIR), estima-se que apenas em 2017 foram produzidos 157 milhões de litros de água de coco industrializada no Brasil. O consumo dessas bebidas também cresceu por aqui – aumentando 6% ao ano.

Legislação
Conforme definido no art. 20, do Decreto nº 6.871, de 4 de junho de 2009, a água de coco é a bebida não diluída, não fermentada, obtida da parte líquida do fruto do coqueiro (Cocos nucifera L.), extraída e conservada por processo tecnológico adequado.

Composição
A Instrução Normativa n. 27, 22 de julho de 2009, do Ministério da Agricultura Pecuária e do Abastecimento (MAPA), determina que as águas de coco podem ser adicionadas de pequenas quantidades de açúcares (quantidade não superior a 1 g por 100ml) para compensar variações da doçura natural da fruta e vitaminas – mas não de aromatizantes. Essas informações podem ser consultadas nos rótulos das embalagens.

Para garantir a segurança dessas bebidas, também conforme a legislação do MAPA, os frutos utilizados para a envase devem ser examinados quanto à sua integridade e sanidade, sendo descartados aqueles que apresentarem injúrias, manchas ou perfurações causadas por insetos, outras pragas ou utensílios; devem também ser lavados com água potável com boa pressão, a fim de retirar as sujidades provenientes da lavoura e, em sequência, deverão ser sanitizados conforme preconizam as Boas Práticas de Fabricação; e depois de selecionados e sanitizados, deverão ser estocados em ambiente com controle higiênico-sanitário, mantido permanentemente limpo, seco e ventilado conforme preconizam as boas práticas de fabricação.

Para diminuir a necessidade de adição de conservantes, a norma determina que no envasilhamento da água de coco, todas as etapas devem ser realizadas sem atrasos e sob condições que impeçam a possibilidade de contaminações, deteriorações ou o desenvolvimento de microrganismos patogênicos.

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