Criadas na Ásia, as bebidas energéticas têm sido comercializadas cada vez mais desde a década de 70. Ao final dos anos 80, quando chegam à Europa, consolidam seu sucesso que, posteriormente, atingiria inúmeros outros países. Atualmente disponíveis para consumo em quase todo o mundo, essas bebidas oferecem diferentes sabores e a sensação de refrescância e energia. Sua segurança e controle de qualidade são regidos e atestados rigorosamente por diversas autoridades reguladoras.
Energéticos são bebidas não alcoólicas regulamentadas pela ANVISA em Resolução especifica que trata de “Compostos Líquidos Prontos para o Consumo”. Entre suas combinações de ingredientes estão cafeína, taurina e vitaminas. Estão disponíveis no mercado nas mais variadas fórmulas e sabores, em versões com e sem açúcar.
Regularmente, uma lata de bebida energética de 250ml contém até 80mg de cafeína, o que é equivalente à quantidade da substância presente em uma xícara de café expresso. Primando pela segurança do produto e respaldada por pesquisas e padrões internacionais, a regulamentação nacional estabelece limites referentes às quantidades de cafeína e taurina, quais sejam 350mg/L e 400mg/100ml.
No Brasil, existem aproximadamente 50 fabricantes da bebida. Os energéticos tiveram crescimento no consumo médio per capita nos últimos cinco anos de 80% no país. Em 2010, o consumo era de 300 ml por habitante, passando para 500 ml em 2016. Em termos de volume de produção, passou de 64 milhões de litros para aproximadamente 111 milhões de litros por ano. O lançamento de novas versões light/diet estimularam o consumo. O crescimento da categoria se deve ainda à tendência de expansão dos portfólios de bebidas por parte das indústrias, o produto tem sido uma oportunidade de aumentar ainda mais as opções a serem oferecidas no mercado.
A macrotendência no segmento é a personalização e experiência, como por exemplo o desenvolvimento de bebidas energéticas premium, com novos sabores e edições especiais, bem como embalagens estilizadas. Uma forma de diferenciação e revitalização do produto num mercado competitivo e sempre atento aos anseios do consumidor.
Saiba mais: confira alguns mitos e verdades sobre as bebidas energéticas.
