Um imenso mural, de 250 metros quadrados, chama a atenção de moradores e turistas na fábrica da Águas Prata, no interior de São Paulo. O grafite, assinado pelos artitas Cusco Rebel e Ricardo Braga, homenageia Rufino de Castro Galvão, o homem que descobriu a mina de água mineral que levaria à criação da empresa, há 145 anos.
Nascido no município mineiro de Cabo Verde, em 1826, Rufino driblou as barreiras de uma época pré-abolição da escravatura, conseguiu trabalhar como alfaiate e dentista, além de ter atuado como vereador. Em suas andanças pela região de Águas da Prata, encontrou um filete de água que descia da serra, onde os animais matavam a sede. Passou a beber daquela água e percebeu que não sentia mais as indisposições de estômago, que eram frequentes. Ele espalhou a notícia, mas morreu, em 1898, sem conhecer a grandiosidade de sua descoberta.
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