A produção do setor de bebidas não alcoólicas no Brasil apresentou progressivo aumento no período de 2010 a 2015. De acordo com dados de 2016 da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (ABIR), os chás prontos para beber, também chamados de Ready to Drink (RTD), são uma das categorias que mais cresceu no período – houve um aumento de 53,93% na produção destas bebidas.
A tendência de crescimento também é observada em outras partes do mundo. A empresa Euromonitor International estimou as vendas globais de chá (seco para infusão, em saquinhos ou em folhas) em US$ 43 bilhões em 2014, representando um crescimento de 45% desde 2009. Os maiores mercados estão na China (US$ 9,671 bilhões), Rússia (US$ 3,954 bilhões), Japão (US$ 3,538 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,390 bilhões) e Índia (US$ 2,065 bilhões).
Esse crescimento foi influenciado por vários fatores, entre os quais a tendência de crescimento da procura por produtos mais saudáveis. Embora os chás RTD venham sendo consumidos há décadas, têm demonstrado um enorme potencial para a inovação. Essas bebidas se destacam principalmente no segmento de produtos prontos para beber capazes de oferecer energia de forma natural, refrescância, variedade de sabores, formatos e funcionalidades.
Nessa direção têm sido lançadas bebidas com combinações não usuais de sabores, sabores exóticos e sazonais. Outro exemplo de inovação são os chás gaseificados, os chás com limonada, as cápsulas e as embalagens surpreendentes.
*Referências: Brasil Beverage Trends 2020 – ITAL, 2016.
Dentre os chás (RTD) mais consumidos no Brasil estão o chá preto (Thea sinensis) e o chá mate (Ilex paraguiensis). Saiba mais sobre a ação benéfica dessas bebidas no organismo humano: