Brasil Kirin aposta em bebidas não alcóolicas e lança energético

A Brasil Kirin acaba de entrar em um novo mercado. Ela já começou a distribuir o energético K, que deve chegar a pontos de vendas de São Paulo, Bahia e Sergipe dentro de um mês.

A bebida ganhou duas versões de embalagem: em garrafas PET de meio litro e 2 litros. O foco, segundo a Kirin, é o consumo compartilhado.

A categoria de energéticos era estudada pela companhia desde 2013. Ela não revela quanto investiu para desenvolver o novo produto.

O lançamento é parte das apostas da Kirin em bebidas não alcóolicas. Em janeiro, elas corresponderam a 39% do total do volume vendido pela fabricante.

A empresa não abre o quanto isso representa do seu faturamento por considerar a informação “estratégica”.

“Mas podemos afirmar que é uma fatia considerável”, diz Bruno Piccirello, gerente de marketing de bebidas não alcóolicas da Brasil Kirin.

O K está sendo feito na planta de Itu (SP). Por enquanto, não houve expansão da linha de produção nem da força de trabalho local para produzi-lo.

A promoção do produto ocorrerá principalmente por meio de ações em pontos de venda e meios digitais.

Até então, a companhia só estava presente nos segmentos não alcóolicos de água, sucos, refrigerantes e bebidas mistas.

Sem álcool

Neste ano, a Brasil Kirin vai colocar 64% mais dinheiro na categoria de bebidas não alcoólicas. Os valores não são divulgados.

No ano passado, o refrigerante Viva Schin foi um dos que recebeu atenção especial.

Ele ganhou nome e embalagens novas e ações de marketing protagonizadas pela apresentadora Xuxa, o que ajudou suas vendas a crescer 5,1% no último trimestre do ano passado, em comparação com o mesmo período de 2014, segundo a fabricante.

A marca Itubaína também teve destaque. Sua identidade visual foi unificada e as receitas cresceram 23,7% de setembro a dezembro de 2015 ante os mesmos meses do ano anterior, ainda de acordo com a empresa.

Crescimento

O mercado de bebidas sem álcool cresce em ritmo mais acelerado do que das alcóolicas no Brasil, conforme dados da Euromonitor.

De 2010 a 2014 (os números de 2015 ainda não foram fechados), enquanto as vendas do primeiro cresceram 63,3% no país, as do segundo avançaram um pouco menos: 62,8%.

O segmento de energéticos, isolado, teve uma expansão de 180% no período.

Fonte: Exame